quarta-feira, 24 de novembro de 2010

EIXO VII Estágio Curricular

Durante o estágio curricular desenvolvido na Escola Municipal de Ensino Fundamental José Felipe Schaeffer com a turma do 1° ano pude colocar em prática muitas atividades e aprendizagens pertinentes ao longo deste curso de Pedagogia (UFRGS).
Procurei apresentar uma reflexão teórico prática sobre às ações dentro e fora de nossa sala de aula, tendo como objetivo destacar sua importância para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional do educando, no primeiro ano do ensino fundamental. De acordo com os autores trabalhados, como Fernando Becker (2000), Tânia Fortuna (2000), Thais Gurgel (2009), podemos considerar a ação sobre o objeto de conhecimento, como um dos pilares da alfabetização, pois ela gera desequilíbrios e conseguintes mudanças nas hipóteses da criança.
É através da ação que aprendemos uns com os outros e que se constroem novos conhecimentos. Destaca-se também, a ação inteligente de planejamento do docente, que propicia a reflexão do aluno auxiliando assim no desenvolvimento de seu pensamento e no seu posicionamento crítico.
Desta forma creio que meu estágio curricular engrandeceu os educandos bem como as minhas certezas pedagógicas estudadas e refletidas durante estes anos de Licenciatura em Pedagogia pela UFRGS. A soma destas aprendizagens resultou no tema do meu TCC que defende que as mais variadas ações (Professor /Aluno) durante a alfabetização é uma nova proposta para o ensino.

Estudos referente ao VII semestre

Ao revisitar o VII Semestre do Curso de Licenciatura em Pedagogia detive-me na interdiscilplina de Didática, planejamento e avaliação onde propositalmente estudamos a história da educação desde Comênio e reavaliamos a educação nos dias de hoje. Através desta interdisciplina apendi muito rerente principalmente a avaliação, no qual tinha muitas duvidas ao avaliar.
Durante meu estagio utilizei critérios de avaliação variados de acordo com a necessidade. Alguns deles são: cooperação, participação/reflexão/expressão oral e escrita, interpretação individual ou grupal, etc.
Ou seja, faço uso da avaliação mediadora que tem como base a reflexão/ação, onde o professor torna-se mediador do conhecimento, tornando o planejamento flexível, após identificar as causas das dificuldades de seu aluno em aprender, oportunizando a troca de ideias entre e com seus alunos sem busca de um saber enriquecido, o qual é construído através da reflexão/assimilação/compreensão do “conteúdo” estudado, ao contrário da avaliação classificatória que se caracteriza pela transmissão de conhecimento, favorecendo a memorização/seleção/competição.

VI SEMESTRE

Ao revisitar o VI Semestre do curso de Licenciatura de Pedagogia pela UFRGS detive-me na interdisciplina: Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II onde estudos relacionadas sobre a teoria de Piaget e Emília Ferreiro.
Existem três diferentes formas de idealizar a relação ensino/aprendizagem que são:
Empirismo Pedagogia Diretiva
Apriorismo Pedagogia Não-Diretiva
Interacionismo/Construtivismo Pedagogia Relacional
O Empirismo se desenvolve a partir da concepção de que o aluno deve absorver os conhecimentos transmitidos pelo professor, sendo este um detentor do saber, o que torna uma sala de aula com estas características autoritária, injusta, ditatorial e ineficiente na maioria das vezes.
Já o Apriorismo acredita que o aluno aprende por si mesmo, o professor somente deverá auxilia-lo consideram que a criança já nasce com um conhecimento programada, algo herdado.
o Interacionismo ou ainda o Construtivismo. Esta epistemologia acredita na troca, na interação do sujeito com o objeto, com o meio, sendo construída, reformulada, adaptada de acordo com as experiências vividas.
Através da leitura que realizei ficou claro em minha mente a importância do professor direcionar seu profissionalismo em uma proposta pedagógica e que esta proposta esteja baseada no construtivismo. Baseado nesta reflexão meu TCC traz a importância da ação que é o destaque da proposta interacionista, onde o conhecimento é gerado a partir de raciocínios que possibilitem interações e reformulações de hipóteses.

As fases de desenvolvimento cognitivo e o reflexo na vida adulta

Ao revisitar as interdisciplinas do V Semestre do curso em Pedagogia pela UFRGS detive-me em analisar os estudos referentes a interdiscplina Psicologia na Vida adulta onde tive a oportunidade de ler o texto “Introdução da Vida Adulta” das professoras Tânea Marques, Luciane Real e Jaqueeeline Picceti e demais leituras de Erik Erikson referente a vida adulta. Com esta leitura percebi as fases que já passei e tive a oportunidade de analisar a fase que meu pai se encontrava, através de uma atividade proposta pela interdisciplina.
Descobri que meu pai se encontrava na fase de GERATIVIDADE X ESTAGNAÇÃO e através de uma pesquisa aprofundada resgatei diferentes aspectos da vida dele como: psicológicos, relacionais, familiares, amorosos, profissionais e financeiros.
O fato de analisar “alguém” que faz diferença em minha vida contribuiu para gravar em minha mente as fases que estudamos.
Assim, como esta análise que realizei durante o curso ao estar em sala de aula muitas das atitudes dos educando e educadores podemos também analisar. Maturana nos diz:
“A educação é um processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro” (MATURANA, 2001, p. 29).

Ciências Naturais

A interdisciplina Representações do mundo pelas Ciências Naturais estudada no Eixo IV do curso de Licenciatura em Pedagogia da UFRGS teve uma grande influência na minha pratica docente, evidenciando a autonomia dos educandos, bem como o uso de atividades práticas com o meio da observação.
Uma atividade interessantíssima proposta por esta interdisciplina foi mandar cada aluno (UFRGS) através de desenho representar palavras utilizadas em nosso cotidiano. As palavras eram abstratas, portanto poderia ser representadas de várias formas variando com o olhar e vivencia de cada um. Uns exemplos foram as palavras “FORÇA”, “ENERGIA” e “SAUDADE que foram representadas com dezenas figuras diferenciadas e a cada imagem um toque da realidade de cada ser.
Durante meu estagio com o primeiro ano procurei também dar a oportunidade aos educandos de expor suas ideias baseado em seus conhecimentos prévios. Ao trabalhar algumas palavras apliquei a mesma atividade e assim com nós universitários os alunos também representaram de acordo com o universo infantil, um exemplo foi representar a palavra “FORÇA” com alguns personagens de histórias em quadrinhos, etc.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Reformulado

Eixo lll – Literatura Infantil
Refletindo sobre o enfoque no terceiro semestre de Pedagogia pela UFRGS destaco como estudo pertinente a interdisciplina de Literatura Infantil.
O uso de literaturas infantil são práticas cotidianas dos docentes e em minha sala procuro levar o melhor da mesma e apresentar muitos textos, contos, histórias, rimas, poemas que vão ao encontro as dramáticas, além de autorias dos próprios alunos.
Para melhor aplicar durante meu estágio retomei a interdisciplinar de literatura conduzida pela professora Maximira que nos encantou com sua forma pedagógica de conduzir cada aula.
Apareceu em meu planejamento durante o estágio a história emocionante de Rubem Alves “O patinho que não aprendeu a voar” que durante a faculdade conhecemos e apresentamos como teatro.
A interdisciplina foi ao encontro com minha personalidade, pois admiro e gosto da arte, da criação, da imaginação... Assim como me encantou sei que encantou meus alunos também e o principal foi valorizar a contação de história de uma forma prazerosa.
As literaturas têm poder de poção mágica carregada de uma coerência como nos relata Fanny Abramovich em seu livro: Literatura Infantil Gostosuras e Bobices:
“... Mostrar desde cedo que não é uma atividade escolar a mais, mecânica e descontextualizada, mas uma atividade vital, que precisa ser, desde cedo, plena de significação”.
A contação de história pelo professor e também pelos familiares dos alunos é indicador de bons hábitos de leitura que se torna imprescindível para nossa educação.

domingo, 17 de outubro de 2010

Bienal- III Semestre- Reformulado

A criação de desenhos dos meus alunos (estágio-primeiro ano) era representada pelas mesmas figuras como: casas, flores, carros e caminhões.
Sugeri através de obras literárias novos olhares de representação, mas não deu muito certo.
Os alunos tinham a necessidade de seguir um modelo e acabavam em torno das mesmas figuras ou copiando do primeiro aluno do grupo que terminava.
Ao pesquisar se algum material da faculdade poderia me ajudar a reverter esta situação me deparai com uma foto da Bienal do MERCOSUL, “TERCEIRA MARGEM DO RIO” do conto de Guimarães Rosa.
Pensando na imensidão da arte que visualizei nesta amostra e as obras de Jorge Macchi apresentadas com simplicidade e criatividade com coisas do nosso cotidiano tive uma grande ideia para aprimorar a arte gráfica dos meus alunos.
Primeiramente procurei saber coisas que eles gostam de fazer e criar, posteriormente combinei que as embalagens de coisas compradas no barzinho fossem guardadas. Escrevessem em prendedores o que mais gostavam na escola e que trouxessem uma roupa de bebe que usaram...
Ao estudar as pinturas de Claude Monet e conhecer suas obras realizamos uma primeira atividade.
Com os olhos vendados e ao som de "Aquarela" fizemos uma pintura.
Os materiais viraram quadros, robôs e peças abstratas.
E juntamente com suas obras e materiais realizamos uma exposição, foi um espetáculo e procurei mostrar através de um passeio cultural em meio a natureza que nada é igual e que existe uma diversidade de coisas que podemos representar e logo o resultado apareceu.
Os caminhões e as casas simples foram deixados de lado e outras obras interessantíssimas foram aparecendo.

Literatura

Na sala procuro levar o melhor da literatura e apresentar muitos textos, contos, histórias, rimas, poemas que vão ao encontro as dramáticas dos alunos.
Para melhor aplicar durante meu estágio retomei a interdisciplinar de literatura conduzida pela professora Maximira que nos encantou com sua forma pedagógica de conduzir a mesma.
Apareceu em meu planejamento durante o estágio a história emocionante de Rubem Alves “O patinho que não aprendeu a voar” que durante a faculdade conhecemos e apresentamos como teatro.
A interdisciplina foi ao encontro com minha personalidade, pois admiro e gosto da arte, da criação, da imaginação... Assim como me encantou sei que encantou meus alunos também e o principal foi valorizar a contação de história de uma forma prazerosa.
A contação de história é indicador de bons hábitos de leitura de grandes obras da literatura brasileira.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Uma professora e muitas sentenças...

Ao relembrar do filme “Doze Homens e Uma Sentença” posso relacionar com meu estágio, quando me deparei com um aluno que apresenta muitas dificuldades fiquei fazendo julgamentos de não aprendizagem. Tentei achar um culpado, fazer acusações e não me dei por conta que minha fala e pensamento refletia apenas aquilo que eu pensava individualmente.
Para haver uma mudança brusca precisa-se de um momento de reflexão assim como os personagens do filme que argumentavam, discutiam e refletiam.
No término do estágio o aluno que nem mesmo sabia pegar o lápis encontrar-se alfabético e aprendendo a cada dia me remete a uma grande caminhada e mudança na “minha” aprendizagem cognitiva.

Virtual e Real

Ao relembrar minha caminhada nesta universidade me deparei com uma atividade proposta bem no início das nossas aulas que foi o “Caminho da Escola”.
Naquele momento esta atividade parecia de um grau de dificuldade inexplicável devido nossa falta de experiência com as ferramentas tecnológicas. Lembro que levei uns dois dias até acertar o mapa com ponto de origem e destinatário, contei com ajuda do meu grupo de estudos para fazer cópia e postar como fotografia.
Nossa!!! Hoje talvez em 10 minutos conclua a mesma atividade, até com mais recursos. Como é bom ter domínio da ferramenta e tranqüilo ao executar atividades.
Quando tínhamos aulas presenciais eu sempre ia com sede de aprender. Na minha mente a verdadeira aprendizagem se dava na presença. Hoje aprendo e compreendo da mesma forma quando a professora Nádia fala lá do Texas... Nossa parece inacreditável, mas é virtual e real.

Idéia direcionada...

Professora Nádie, ao dialogar com meus professores, tutores, colegas e analisar seus questionamentos cheguei a seguinte formulação para o TCC:
Qual a importância das ações dos alunos no processo de alfabetização?

Conceitos a ser trabalhados no trabalho de conclusão:
• Ação (alunos); conceito central
• Socialização (Grupos Áulicos);
• Mediação (Professor);
• Aprendizagens.
Educação e Construção do Conhecimento.
Fernando Becker

Escolhi este livro e este autor devido já ter lido seus escritos durante os eixos anteriores. Um pesquisador em favor a melhoria da escola pública na qual estou inserida. Becker tem uma visão embasada em Paulo Freire e sobre tudo em Jean Piaget.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Certezas Temporárias

Qual o foco de interesse do meu TCC?
Desde o relatório de estágio minha única certeza que meu foco de estudo estaria relacionado com a alfabetização e com autores que estivessem ligados ao construtivismo e pós-construtivismo.
Ao socializar idéias com algumas colegas sobre o TCC surgiram algumas sugestões, mas nenhuma me causou impacto de curiosidade ou dúvida.
Sem estas características minha investigação não vai ao encontro com meu foco de interesse.
Ao ler e analisar as sugestões de TCCs que Seminário Integrador lançou como primeira atividade a distância, tive a oportunidade de repensar sobre o que eu vou produzir durante o TCC.


Dúvidas que perpassam sobre minha realidade:

Para alfabetizar preciso de método?
Porque uns aprendem e outros não (alfabetização)?
Porque quem não aprende é a minoria (alfabetização)?
Quais os aspectos semelhantes de quem não aprende (alfabetização)?
Existem ritmos diferentes de aprendizagens?
Questões cognitivas de aprendizagens estão ligadas as nossas culturas?
Que tipo de intervenções possibilita a alfabetização?
Já tive uma sugestão de leitura da Prof.ª Eliana... No qual já estou providenciando a retirada na biblioteca da Faced/UFREGS.
"Sucesso escolar nos meios populares: razões do improvável". O autor é o sociólogo francês BERNARD LAHIRE.
Estou com muitas dúvidas e preciso pensar e focalizar um ponto de partida... está faltando o eixo principal tipo aquele do “mapa conceitual” para que eu consiga elencar evidências e argumentos de minha autoria.

Mãos Dadas

Mãos Dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
estão taciturnos, mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
Não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
Não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Ao me deparar com este poema de Carlos Drummond de Andrade percebo que é tempo de aperfeiçoamento, é tempo de reflexão, tempo de ruptura que se dará através de uma construção de idéias onde eu serei a autora (TCC).
E se permanecermos de mãos dadas com nossa equipe alcançaremos nossos objetivos... Dia 27 de fevereiro de 2011 nos espera.

sábado, 19 de junho de 2010

Reta Final!

Hoje dia 16/06/2010 encero as minhas atividades docentes para minha faculdade, mas continuo para meus alunos que tanto amo. Esta oportunidade de realizar meu estágio com meus alunos está sendo importantíssima para analisar minha aprendizagem também na escrita relendo e entendendo meu propósito a cada atividade proposta.
Nesta reta final atrasei as postagens devido a entrega de parecer dos alunos e toda parte burocrática que a escola exige no final de cada trimestre, mas estou muito contente com os resultados das aprendizagens doa alunos.
Vou redobrar minha atenção em alunos que pouco progrediram e pensar em atividades que mexam com suas hipóteses de pensamentos.
Quero agradecer a paciência de meus professores e tutores. Principalmente minhas colegas de estágio que trocaram muitas informações e sugestões de atividades. Agradecer a equipe diretiva que contribui a cada nova idéia que lanço com meus alunos.

Resultados

Ao analisar as aulas entrevistas já tinha me impressionado com o avanço na aprendizagem dos meus alunos, mas ao elaborar os pareceres e criar redes ente as duas aulas entrevistas fiquei muito orgulhosa destas “MÃOS QUE BRILHAM E MENTES QUE TRANSFORMAM” tema de meu boletim 2010.
Acredito que os alunos que mais aprenderam foram a aluna Tamlyn que em março encontrava-se ALFABÉTICA e hoje encontra-se Alfabetizada 2. Produz textos, tem noção de acentuação gráfica, fico emocionada ao observar sua capacidade de escrita e sua criatividade.
O aluno Gabriel Santos que era SILÁBICO em março e hoje é ALFABETIZADO 1. Superando minhas expectativas a aluna Késia que era SILÁBICA e também esta ALFABETIZADA. Citei estes alunos porque em um espaço de tempo de 64 dias letivos avançaram muito perante os outros alunos no mesmo espaço de tempo. Não posso deixar de citar meu aluno Paulo Victor que começou a perceber que a escrita está relacionada com sua fala já pensando de dois a dois a cada sílaba... Isso significa entrando no alfabético!
O aluno que está me preocupando é o aluno Arthur R. que está pensando que tudo é brincadeira, não leva nada a sério. Quando vejo está lá no chão brincando e se arrastando, além de apresentar um vocabulário mimado e com alguns palavrões.
Acredito que Arthur foi o que menos aprendeu, porque quando não atingimos o despertar do aluno pelo prazer de aprender ele não avança em seu nível psicogenético e desvia do foco da aula, sendo mais fácil e de seu conhecimento o brincar!
Preciso pensar em alguma dramática que envolve este aluno. Sei que seus pais são surdo-mudo e que ele necessita, tem carência pelo diálogo. Adora conversar.
Preciso tirar um tempinho para fazer uma nova aula entrevista e criar vinculo com meu aluno Arthur.

domingo, 23 de maio de 2010

Dificuldade

A pior dificuldade que estou enfrentado é fazer com que os alunos aceitem e se interessem pelas aulas de informática, eles acham que o Labin é apenas para jogar e já tentei implantar atividades bem dinâmicas no Google Maps, jogos de alfabetização, pinturas dos quadros de Monet e não consigo reverter esta imagem que os alunos tem da utilização do Labin.
Já dialoguei, falei das minhas aprendizagens na Universidade, mas só consigo aplicar minha atividade mediante negociações de tempo.

Resultados

Posso dizer nesta reta final do estágio ao observar a primeira e a segunda aula entrevista que ouve um crescimento bastante significativo na aprendizagem destes alunos.
Quando iniciei as atividades não tinha nenhum aluno alfabetizado, hoje tenho 8 alunos lendo e escrevendo na hipótese alfabetizado 1.
Os demais alunos também subiram de hipótese e o aluno que encontrava-se na hipótese PS1 (desenhando), não conhecia nenhuma letra, nenhum número e contava os números até 3, hoje encontra-se silábico, conhece e canta todo o alfabeto, conta os números até 37 e conhece os números até 10.
Sei que muitas vezes meus objetivos não são alcançados e que poderia haver mais redes entre as aprendizagens.

Aprendizagens obtidas...

Já está no final da 10ª semana de estágio e estou me sentindo mais organizada em meus planejamento e postagens.
Durante esta experiência de estágio tive mais dúvidas provisórias do que certezas temporárias. Mediante estas dúvidas surgiram algumas aprendizagens e uma delas foi saber analisar o nível psicogenético de cada aluno na aula entrevista, na qual vimos um vídeo de Emília Ferreiro numa interdisciplina estuda.
Outra aprendizagem foi na questão do planejamento. Saber observar e aproveitar evidências que vem ao encontro aos interesses dos alunos.

domingo, 9 de maio de 2010

Diário de bordo dia 12/03/2010

É com bastante alegria que inicio o ano letivo de 2010 com uma turma de 23 alunos de Alfabetização (1° ano), sei da missão que terei que enfrentar nesta etapa e por isso mãos a obra, muita dedicação e leitura.
Na segunda semana de aula realizei as aulas entrevistas individualmente com cada aluno (45 min).
Na aula entrevista posso avaliar muitos aspectos, mas o principal é saber em qual nível psicogenético (PS1, PS2, Silábico, Alfabético, Alfabetizado 1, 2, 3 e 4.) o aluno se encontra e pensar possibilidades de ajudá-lo alcançar a hipótese alfabetizado.
Tenho cinco alunos que não reconhecem, nem recitam o alfabeto e um aluno que não sabe as cores, nem pegar o lápis e não reconhece nenhum número.
Diante deste diagnóstico percebo que não posso perder tempo.
Estes alunos necessitam uma atenção bastante especial e vou contar com a ajuda dos demais para que aprendam um com os outros.
1° Passo- Escada das hipóteses dos alunos.
2° Passo- Eleição dos grupos Áulicos.
3° Passo- Contrato da turma (Deveres e responsabilidades da turma, do grupo e da escola).
4° Passo- Mapa da Sala de Aula.
5° Passo- Reunião - Contrato com pais ou responsáveis dos alunos.

Antes de iniciar o ano letivo!!!

Neste ano de 2010 quero receber meus alunos de braços abertos, de coração tranqüilo e de mente saudável.
Que Deus permita eu administrar este espaço pedagógico de forma equilibrada fazendo com que estas crianças naturalmente descubram o prazer de ler e escrever.
Que eu utilize a observação como ferramenta para meu planejamento, para minhas pesquisas e conclusões.
Que eu possa oportunizar entre os grupos áulicos situações questionáveis na qual o grupo deverá dialogar e resolver.
Incluir jogos, fichas didáticas, literatura, matemática, música teatro, poesia, assuntas atuais, notícias, história, geografia, ciências, artes visuais, artes plásticas e etc.
Minha meta é oportunizar e revelar o que há de melhor nestas personalidades que estão em transformação e ter como apoio muitos ELOGIOS a estes alunos.
Senhor Jesus Cristo ilumine estas crianças com a luz da sabedoria. Que Maria com seu manto nos cubra com seu imenso amor e nos guie pelos caminhos da paz.
Que minha proposta seja transmitida de forma simples, mas com resultados surpreendentes.
Que Deus me abençoe com o dom da calma.
(OBS: Estes pensamentos foram meus diante de uma reflexão antes de iniciar o ano letivo de 2010 e de conhecer os alunos).

Hoje!!!

Apenas hoje recebi a atualização de minha senha (por e-mail) pela Blog Spot e vou começar a postar minhas reflexões deste ano de 2010.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Diário de Classe

Diante das leituras do semestre e também nas aulas presenciais consegui colher algumas sementes e semeá-las em minha vida profissional como educadora...
Uma delas é o “Diário de Classe”, torná-lo muito mais que simples organização mecânica e sistemática e sim um diário de análises diárias e de uma construção coletiva de conhecimento. Ao entender a importância deste tipo de análise e observação passei a anotar diariamente o que acontecia na minha sala de aula, alunos que se destacavam em grandes avanços nas aprendizagens, alunos que se agitavam muito, alunos que “empacavam” e não saiam de uma hipótese e assim por diante.
Ao reler estas anotações, preparar atividades, ao ter algum contato com a família, consegui compreender que a frase “Atrás de toda ação há sempre uma intenção” de Machado de Assis está bem elaborada, pois atrás de nossas ações como educadores temos uma intenção de aprendizagem com nossos alunos e atrás de uma ação dos alunos também há uma intenção como: ganhar carinho, chamar a atenção, colocar pra fora o que vê em casa, dialogar, etc.
Driblando estas ações, pensei em histórias que encaixasse com o contexto que o aluno vive e percebendo que muitos dos seus problemas são vividos por outras pessoas também.
Sabe isso funcionou!
Literatura para trabalhar perda e morte:
Os porquês do coração- Ed. Brasil
Menina Nina 2 razões para não chorar - Ziraldo
Trabalhar com o abuso sexual infantil:
A invasão do planeta carinho. Valéria Fonseca
E uma série de outras literaturas para ajudar na aprendizagem dos nossos educandos...
Concluo que o Diário de Classe é para se pensar na prática pedagógica, uma auto-avaliação principalmente do professor, um documento importantíssimo que vai narrar à trajetória da aprendizagem que vai se tornar fonte de pesquisa e consulta justificar a aprendizagem, mostrando uma “costura” entre os contextos semânticos do planejamento...

domingo, 18 de outubro de 2009

Respondendo ao questionamento de Benites!

1° questionamento:
Benites associei a expressão “acorrentada ao fracasso”, pois nossa sociedade tem habilidade a nos incapacitar mediante algumas situações... Eu estou me curando desta rotulação desnecessária. Um exemplo é escola! Um aluno pobre, com família desestruturada é um aluno “insuficiente” eu pensava assim e hoje vejo que somos seres sociáveis e estamos em constante aprendizagem, letramento e meu pensamento hoje é... A escola, o professor tem que proporcionar a este educando um mundo que ele não conhece, ou deseja e orientá-lo a reformular constantemente suas hipóteses, fazê-los pensar, questionar, ser autônomos na sua rede de aprendizagem.

2° questionamento:
E conclui em uma cena que a professora explica para mãe como se da à aprendizagem que é baseado em experiência (pode dar certo ou não), em observação e repetição.
Exemplo: A professora mostra a BOLA e DIZ: BOLA, isso é uma BOLA, VOCE QUER A BOLA? Repita: BOLA.

Estas reflexões estão baseadas em minhas hipóteses... Mas pode haver incoerência nas informações, aguardo retorno!!!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Filme: Seu nome é Jonas.

Com a apresentação da disciplina e os textos sugeridos referente à Língua Brasileira de Sinais não tinha pensado como seria a comunicação de uma criança e de familiares que não conhecem esta língua. Ao assistir o filme “Seu Nome é Jonas” concluo que eu educadora também me desesperaria como a mãe de Jonas que não o compreendia... O principio para atendermos as necessidades dos nossos alunos seria aperfeiçoarmos nosso conhecimento referente ao assunto e colocá-lo em prática de forma lúdica e criativa, assim como fez a mãe de Jonas ao procurar uma família que utilizava este idioma.
O que ficou concreto em minha mente é que uma criança surda tem necessidade de se comunicar como qualquer outra criança. Têm seus medos, frustrações, pensamentos criativos, inteligência, autonomia... O que achei muito evidente no filme foi o preconceito de uma sociedade que descrimina que sufoca nossas almas nos acorrentando ao “fracasso” e uma escola e, e métodos empiristas.

sábado, 3 de outubro de 2009

Aula presencial de Seminário Integrador VII

Esta aula foi muito significativa para dar continuidade na rede de aprendizagem que venho construindo no decorrer de meu curso de pedagogia... Nesta aula falamos de alguns aspectos para reta final, o término do curso como: créditos, estágio, etc.
O mais significativo que absorvi nesta aula foi referente à metodologia de aprendizagem que precisamos dominar para poder aplicar, com nossos educandos. Observando assim aspectos significativos como: o professor se colocar em escuta, partir do interesse do aluno, ter boas intervenções do educador, fazer o aluno pensar e criar, ter cooperação, apresentar autonomia, prática investigativa e acompanhando assim todo o processo de aprendizagem...

Hoje dia 03/10 nos encontramos na casa da Simone para o término da síntese final do nosso PA (FOTOGRAFIA).