domingo, 30 de agosto de 2009

Trocas e ajustes!!!

Deu tudo certo!!!! Minha aula presencial do dia 31 de agosto eu tinha aula com os adultos, mas após um diálogo com eles consegui alterar, propiciando para minha aprendizagem estar presente e não perder nada que cada professor vem nos oferecer!!!Vamos ter nossa primeira aula de “Didática, Planejamento e Avaliação” com a professora Luciana Piccoli.
Após a aula vem comentário!!!! Até mais...

A Busca...




Ao realizar minha primeira atividade da interdisciplina de “Didática, Planejamento e Avaliação” ministrado pela professora Luciana Piccoli como o complemento do texto “O menininho” de Helen Buckley juntamente com o fragmento do texto de Miguel Arroyo e a charge de Luiz Fernando Veríssimo, observo que nós professores podemos conquistar, marcar nossos alunos eternamente ou ficarmos esquecidos e rejeitados em suas memórias...
Que nossa forma de ensinar, as didáticas utilizadas, nossos exemplos, criatividade, mecanismos de busca possam ser de grande estima para nossos educandos e contribua com a formação destes “cidadãos diamantes” que durante a vida vão ser lapidados.

A charge de Luiz Fernando Veríssimo no qual conheço pessoalmente me fez relembrar de uma professora minha da segunda série no qual nos olhava profundamente quando falávamos e até hoje me lembro de seus olhos castanhos claros e suas pintinhas... Hoje em minha prática pedagógica sempre dou muita atenção para os meus alunos e procuro respeitar e utilizar todos os seus interesses para alfabetizá-los como: palavras significativas, acontecimentos importantes, notícias que comentam, atividades culturais, merenda pedagógica, etc.
Posso garantir que partindo do interesse do aluno o resultado é magnífico assim como acompanhamos nos PAS que partiram das nossas curiosidades.
Tenho um aluno que apresentava muita dificuldade na alfabetização e não gostava de estudar, dizia que queria cuidar da lida, dos bichos, do campo e para isso não necessitava de estudo. Pensando em conquistá-lo tive uma luz!
Fui às agropecuárias arrecadar embalagens de ração e vacinas... Pedi emprestados livros referentes animais e espécies de cavalos, suas origens e cuidados...
Cheguei na sala de aula e contei uma história de um fazendeiro que tinha muitos animais... Que após saber ler e escrever se formou em veterinária e utilizava aqueles livros e rações e vacinas... Tudo propositalmente!!!! Dei seqüência à história com outra idéia...
Meu aluno todo dia falava de suas ovelhas que tinham nascido e aí pedi para seu pai se teria como trazê-las na escola!!!!
Esta semana ele trouxe!!!Nossa foi maravilhoso!!!! As crianças enlouqueceram, acharam lindas as ovelhas e com muito carinho e cuidado as tocavam... Após uns 15 min. em nossa sala muita coisa aconteceu como: xixi, coco, berros...
Mas tudo resultou em produções textuais maravilhosas...
Para minha surpresa meu aluno escreve pela primeira vez um texto no qual já consigo interpretar e leu pausadamente o texto coletivo. Uma vitória!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Agradecimento a Professora Nádie...

Estou formulando

Linguagem e Educação

Nossa primeira aula presencial realizada no dia 27/08 tivemos o prazer de receber as informações da interdisciplina de Linguagem e Educação muito bem ministrada pela professora Patrícia e as tutoras Juliana e Graciela.
Neste primeiro cronograma da interdisciplina observamos que as atividades vão até o módulo 9, aulas presenciais e virtuais, apresentará pesquisa de campo, textos e vídeos (previstos 3)atividades no Webfólio e Blog (Próprio da interdisciplina).
Com a proposta da primeira atividade com perguntas desafiadoras no meu grupo teve muita interação, discutição e trocas...
Nossa pergunta:
• Quando começa e termina a alfabetização?
Para eu ter um domínio da resposta primeiro preciso definir o que é alfabetização e se alfabetização denomina-se estado ou habilidade do uso da leitura, escrita e oralidade acredito que ela se de com individuo a partir do momento que ele interage com o universo da escrita e é um processo contínuo de hipóteses.
Nesta aula defini em minhas redes de aprendizagem que letramento é o conhecimento como um “todo”, ou seja, o individuo pode ser Analfabeto e ser letrado, pois o letramento se dá seguido de experiências, vivencias que o ser humano adquire com o meio no qual está inserido.
Um exemplo citado por minha colega de grupo é seu filho que não é alfabetizado, mas conhece, memoriza, interpreta, identifica várias situações como: Ele pega um livro, sabe o nome da história, folha as páginas e faz um ensaio de leitura. Quando vê uma lata de achocolatado logo diz “NESCAU”, memoriza rótulos e símbolos...
Como tenho oportunidade de dar aula em uma turma de jovens e adultos, fico impressionada pelo letramento e inteligência que estas pessoas usam para driblar suas limitações na leitura e na escrita.
Uma senhora (56 anos) usa seus cremes faciais representado pelo SOL e pela LUA indicando o noturno e o diurno; Outra compra seus produtos pelos rótulos; Outro conta com ajuda dos netos para utilizar caixa eletrônico e outro utilizam pela seqüência de movimentos memorizados.
Hoje nosso mundo de tecnologias oferece diferentes formas de linguagem e nossos jovens cada vez mais inventam e reinventam formas de escritas, um exemplo interessantíssimo são as mensagens de textos.
Gostei muito da interpretação de Método (um meio para chegas em determinado fim) e que o professor não deve se deter no certo e errado mas sim observar seus alunos, seus interesse, realidade e transformar seu ambiente alfabetizador num mundo de aprendizagem que condiz com o interesse do aluno e criar muitas formas de leitura e escrita( acontecimento importante da escola, de um aluno, uma briga no recreio, uma notícia que foi comentada, etc.).
Gostei muito desta e aula e já estou providenciando os textos para melhor compreensão desta interdisciplina... Há se caso minhas hipóteses ser modificada vou registrando neste espaço de aprendizagem!
Beijos Gleice.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Evolução!!!




Toda segunda-feira em minha sala de aula contamos a novidade, às vezes oralmente, com mímicas, teatro, desenho e em forma de texto.
Para ajudar meus alunos a adquirirem uma postura de leitura e apresentação providenciei um “palco” para realizarmos as atividades significativas e reforçar a oralidade em público.
Veja a maravilha de texto que uma aluna produziu sozinha escrevendo e lendo sua novidade do fim de semana... Lucia - 62 anos.
Era silábica (representava uma letra para cada sílada)e hoje
encontra-se no nível psicogenético- Alfabetizada 1! Estou muito Feliz!


OBS: Seja Bem Vinda, tutora Graciela Pereira!

É com muito prazer que recebo a visita de uma colega do Pólo de Alvorada -RS (Rejane Petró)em meu Portifólio e gostei muito da idéia de conseguimos fazer algumas trocas de aprendizagens!!!
Já trocamos MSN e e-mail, agora é só colocar em prática, pois tudo na vida depende da comunicação...
Até mais...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

19/08/2009

Hoje pela manhã entrei no site da interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos e imprimi todo o cronograma do semestre e aproveitei para enviar por MSN para algumas colegas que estavam on-line...
Observei o e-mail da Nádie relatando seu afastamento e a confirmação da aula presencial para dia 27/08/2009 (Quinta-Feira) com duas interdisciplinas, Seminário Integrador VII e Linguagem e Educação.

O pós-leitura...

Após a leitura dos textos Marta Kohl de Oliveira, voltei para minha sala de aula observando muito mais as atitudes de meus alunos jovens e adultos e segundo alguns relatos e estudos de grandes nomes de nossa educação vejo que toda engrenagem histórica da educação de jovens e adultos apresenta reflexões nas dificuldades de interação, exposição e aprendizagem.
Para minhas aulas com os adultos vou bem preparada, pois devido à fome de aprender, eles desenvolvem os exercícios com muita aplicação e chamam a atenção dos colegas e até minha se perdemos tempo...
Frases dos alunos:
“São só três dias na semana para estudar e precisamos aproveitar”. Aluna – 45 anos
“Sinto-me um cego por não saber ler, chego aos lugares e vejo muita letra e não sei o que significa”. Aluno- 62 anos
“Já perdi muito dinheiro pedindo para os outros lerem e escreverem no meu lugar” (Rodoviária de Porto Alegre, Hospitais, etc.). Aluna – 53 anos.
Hoje, nossas atividades são baseadas na proposta construtivista utilizamos de Piaget o sujeito da inteligência, Vygotsky do sujeito social, Wallon do sujeito desejante e Paulo Freire o sujeito de cultura transformando assim nosso educando em aluno concreto na sala de aula, acontecendo e desenvolvendo todos estes sujeitos simultaneamente.
Alfabetizar jovens e adultos tem que ser um processo rápido, pois os alunos que se submetem a estudar necessitam de resultados e nós professores temos que dar todo o nosso DINAMISMO para cativar, prender e simultaneamente aumentar seu nível psicogenético.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Volta às aulas!

Hoje reiniciou as aulas em meu município (Três Cachoeiras-RS) e foi um dia de muitas dicas e informações referente a GRIPE A, no qual ouvimos falar todos os dias pelos meios de comunicação.
Tivemos a presença de profissionais na área da saúde realizando palestras para sanar duvidas e dar as orientações e precauções.
A equipe diretiva mandou bilhetes para os pais com medidas a serem cumpridas em ambas as entidades (família / escola).
Com meu 1° ano e com o Projeto Brasil Alfabetizado as medidas foram às mesmas “PREVENÇÕES”!
No dia 13/08 tive uma reunião intensiva com meu grupo de estudos “Alfabetização TC” (GEEMPA/ onde todas as educadoras lecionam com o primeiro ano) para pensarmos juntas atividades para volta às aulas.
Tivemos a idéia de montar um Glossário Alfabetizador referente a Gripe A com doze palavras chaves para desenvolver a hipótese de escrita. Partindo do glossário criamos atividades por nível (silábico, alfabético e alfabetizado) e atividades de matemática.
Não realizamos atividades para PS1 e PS2 porque não temos alunos nestes níveis psicogenéticos.
Coincidentemente ao ler a Zero Hora (17/08) tinha dicas de como trabalhar várias matérias com o tema H1N1. Em português, palavras ligadas à pandemia (texto, relatos, ortografia...), em geografia, cidades do mundo afetadas pela Gripe A e seus respectivos países...
Em história datas de outras epidemias e uma linha do tempo... Aspectos culturais.
Em matemática, gráficos, estatísticas, números de vítimas, porcentagem...
Em ciências estudos de siglas como H1N1, medicações, alimentação, higiene, etc.
Ligando esta reportagem tão interessante e as idéias que tivemos, nosso trabalho apresenta um tema de nossa atualidade X aprendizagem.

Novidade: Recebi um aluno vindo de Gravataí-RS.
Você Sabia: Influenza A subtipo H1N1 também conhecido como A(H1N1), é um subtipo de Influenzavirus A e a causa mais comum da influenza (gripe) em humanos. A letra H refere-se à proteína hemaglutinina e a letra N à proteína neuraminidase. Este subtipo deu origem, por mutação, a várias estirpes, incluindo a da gripe espanhola (atualmente extinta), estirpes moderadas de gripe humana, estirpes endémicas de gripe suína e várias estirpes encontradas em aves.

http://pt.wikipedia.org/wiki/H1N1

domingo, 16 de agosto de 2009

Educação de Jovens e Adultos

Ao ler o texto que faz parte de um trabalho de Marta Kohl de Oliveira, “Jovens e Adultos como Sujeitos de Conhecimento e Aprendizagem” baseado em estudos de grandes nomes da nossa educação, me fez refletir como acontece a aprendizagem com nossos jovens e adultos caracterizados pela autora de “não crianças” e foi possível perceber que esta modalidade de educação no Brasil, já tem um longo caminho percorrido.
Acredito que o termo “não crianças” significa que uma proposta pedagógica de aprendizagem não muda se for aplicado a um adulto, jovem ou criança. Hoje eu fazendo parte do Projeto Brasil Alfabetizado como educadora de uma turma de 25 alunos de idade entre 18 a 75 anos e uma turma de 1° ano com 24 alunos de 6 anos preparo minhas aulas, atividades sem nenhuma diferença entre uma turma e outra, observo apenas diferenças nos interesses e resultados, onde a criança aprende em um contexto natural, espontâneo, sem preocupações que o jovem e o adulto apresentam buscando sua própria aprendizagem, driblando as dificuldades, necessitando daquela fonte de saber e o resultado é acoplado em uma série de vivencias e experiências principalmente de fracassos escolares.
Concordo plenamente (Palacios, 1995) quando diz respeito ao funcionamento intelectual dos adultos mantém um bom nível de competência cognitiva até uma idade avançada e idéias de outros psicólogos evolutivos que afirmam que o que determina o êxito destas pessoas não é a idade de si mesma, mas fatores agregados as suas vidas como motivação, bem estar psicológico, etc.
Ao aplicar com os adultos o teste cognitivo e colocá-los na escada da psicogênese descobri e reafirmei que as hipóteses de escrita de um adulto são iguais à de uma criança quando se encontra no mesmo nível (PS1, PS2, Silábico, Alfabético, Alfabetizado 1,2,3 e 4 ).
Em uma de nossas primeiras aulas onde estávamos dialogando e nos conhecendo melhor (Brasil Alfabetizado), relatei que muitos já tinham freqüentado a escola por um período bem curto e decidiram não ir mais e as famílias não se preocupavam assim indo trabalhar e ajudar no sustento da mesma, outros por falta de incentivo ou oportunidades, pois a escola era muito distante de suas casas, complementando assim a frase da autora Marta “que a educação de jovens e adultos remete, primordialmente, a uma questão de especificidade cultural”.
Quando (Oliveira, 1989) destaca em seus escritos “Os alunos tem vergonha de freqüentar a escola depois de adultos e muitas vezes pensam que são humilhados e tornando-se inseguros quanto sua própria capacidade de aprender” liguei com alguns fatos que aconteceram em sala de aula, onde em certas atividades ouve muita “recusa” do aluno ao realizar, argumentando que não sabia, tenho vergonha, e se eu errar, como se eu fosse condená-los...
Estes medos já foram inseridos nestes alunos devido ao um modelo de aprendizagem no qual já foi vivenciado (castigos, grãos de milho, humilhação, etc.)
A recusa vinha deste fator de incapacidade, fracasso, medo do professor, mas eu quis mudar esta imagem e apresentei uma sala de aula com muita alegria, entusiasmo, música, cultura, merenda pedagógica, dialogo, trocas, grupos áulicos e uma proposta pós-construtivista. Eles levaram um “choque” de método de aprendizagem que aos poucos ia mostrando e sei que os cativei, pois com 15 dias de aulas (três vezes por semana) já obtive nove alfabetizados.
Um dos grandes comentários é como as escolas evoluíram... Aqui tem tudo! Por isso que as crianças de hoje são tão espertas!
Conhecer inúmeros pensamentos e estudos a respeito da aprendizagem cognitiva dos jovens e adultos com a interdisciplina apresentada neste semestre é importantíssimo para quem convive com eles e o interessante que este trabalho que Marta apresenta para todos os seus leitores, reside no fato de que exploras as idéias do processo cognitivo comum a todos os seres humanos, mobilizados em diferentes combinações dependendo das demandas situacionais enfrentadas por membros de diferentes grupos culturais e cabe a nós educadores conduzir este confronto de culturas e fazê-los interagir proporcionando um avanço de hipóteses garantindo assim a aprendizagem.

Primeiros Textos

Ao fazer uma limpeza (11/08)na minha caixa de e-mail que estava com mais 500 mensagens acabei excluindo os textos do sétimo semestre referente “Educação de Jovens e /Adultos”, mas entrei em contato (12/08) pelo MSN com a tutora “JULIANA” e pedi a gentileza de me mandar e rapidamente recebi retorno por e-mail contendo os textos sugeridos.
Quando observei e imprimi os textos fiquei um pouco preocupada pela extensão dos mesmos, mas rapidamente comecei minha leitura. Sei que estudar e analisar esta interdisciplina vai me ajudar muito, pois estou monitorando uma turma de “ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS” – PROJETO BRASIL ALFABETIZADO.

VII Semetre

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Minhas Reflexões!

Refletindo sobre minha recuperação neste semestre e os comentários que recebi gostaria de apontar algumas evidências no qual não garantiu meu êxito neste VI semestre.
A primeira evidência foi a “desorganização” no meu tempo de estudos, pois não estavam direcionadas as propostas realizadas, promovendo assim uma série de atrasos nas postagens e caracterizando meu desinteresse. Sempre que nossa vida tanto pessoal, quanto profissional está desorganizada, nos frustra, preocupa e perdemos tempo, deixando assim de resolver nossos compromissos.
Mas mediante esta evidência procurei as postagens dos primeiros semestres onde trabalhamos como organizar nos tempo e já preparei uma tabela de organização semanal, compatível hoje com as atividades profissionais e pessoais que desempenho.
A segunda evidência foi a “desmotivação” pelo semestre e pelas atividades, atribuo este fato por não estar inserida no contexto semântico da proposta e com a aprendizagem cooperativa já que nosso grupo se desvinculou e não preparou nenhum encontro para estudos, assim como acontecia nos outros semestres.
A terceira evidência caracteriza na falta de “responsabilidade” com a proposta e com a universidade, onde muitos dariam tudo para estar cursando em meu lugar... Mas de todo fato negativo, ou comentário desafiador a “raiva” se torna positiva, aguça nossa motivação a dois aspectos como: o comodismo ou a mudança.
Sabendo de minha capacidade sigo o caminho da mudança e superação.
Acredito que o Portfólio é um espaço de aprendizagens, de registro das reflexões do aluno, espaço "de montagem de redes de hipóteses" entre a teoria e a prática e vou fazer deste portifólio sim a identidade de minhas aprendizagens, pois o argumento é que esta era minha identidade (comodismo, desorganização, desmotivação...).
Como cada mudança acontece de uma vez vou dar passos pequenos e firmes. Aguarde as novas postagens e contribuições!!!!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Diversidade étnico-racial


Elaborar um mosaico étnico-racial em conjunto com seus alunos. Vocês podem utilizar diferentes recursos visuais, como desenhos, pinturas, colagens, fotografias... Faça um grande painel e estimule outros colegas a participar desta atividade, montando uma linda exposição na escola.



1° MOMENTO
A atividade consistiu em cada aluno desenhar seus pais ou responsáveis destacando características externas e pessoais e posteriormente se desenhar enfatizando características herdadas dos mesmos e montar um grande painel da turma.

2° MOMENTO
Observar características étnico-raciais e em grupos (4 integrantes) formular um texto coletivo destacando o que observaram no painel.


Ao observar a atividade realizada com a 6ª série sobre a diversidade étnico-racial destaco que a turma apresenta uma diversidade cultural ampla, pois tem pessoas de todas as raças, credos, culturas.
O grande mosaico montado pela turma apresenta entre as famílias diferentes característica, principalmente na fisionomia de cada um, onde se formam estilos próprios, mas com heranças geneticamente herdadas dos familiares.
Uma família que me chamou atenção foi uma italiana de olhos azuis casada com um descendente africano onde o filho herdou a cor do pai e os olhos azuis da mãe e mereceu o destaque de toda a turma.
Ao ler os textos dos alunos, todos destacaram a importância do respeito entre os seres de diferentes culturas e também a ligação de heranças e costumes herdados pelos pais ou responsáveis.
Outro destaque importante é um filho com costumes e gostos pessoais muito semelhantes ao pai que por sua vez não é o pai biológico.
Com estes pequenos exemplos ficam claros que nossa ancestralidade, nossa convivência, nossa identidade se constrói ao passar dos anos e influem no nosso crescimento pessoal, profissional e ético.
Esta atividade veio complementar os textos que lemos até agora e destacar diferentes povos, culturas e etnias, salientando que em nossa comunidade escolar existe uma diversidade cultural muito grande e ao trabalharmos estas diferenças na escola, diminui o preconceito e suas conseqüências como rotulação, discriminação e exclusão.

Estágios do desenvolvimento

Ao ler o texto Epistemologia Genética e Construção do Conhecimento da autora Tania B. I. Marques, pude observar os estágios de desenvolvimento.
Estes estágios são determinados por etapas e faixa etária, mas não significa que aos dois anos exatos a criança passa para outro estágio, mas sim vai evoluído, se ajustando na medida em que o tempo passa superando as dificuldades do cotidiano.
Conforme definiu Piaget em sua teoria cognitiva todo o ser humano passa por estes quatro estágios que vou citar a seguir.

1º Estágio: Sensório-motor (0 aos 18/24 meses de idade)
Neste estágio desenvolve-se o conhecimento prático, baseado na experiência através dos sentidos, em que há interação com o meio pelo contato direto e imediato sem representação ou pensamento. É nessa etapa que a criança procura adquirir controle motor e sentir os objetos físicos que a cercam, limitando-se apenas a experiências imediatas, construindo assim esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. Por exemplo, quando é colocado um objeto na frente dos seus olhos e ele desaparece do campo perceptivo, é como se ele não existisse mais, a criança não tenta procurá-lo novamente. Somente mais tarde compreenderá que quando um objeto desaparece de vista, continua existindo mesmo não o vendo. Construindo assim pela ação as noções de espaço e tempo.
Deste modo, podemos dizer que esse estágio é caracterizado pela experiência imediata, feitas através da exploração manual e visual do meio e do mundo, a experiência das ações, e a indiferença entre o seu “eu” e o mundo exterior.

2º Estágio: Pré-operatório (2 aos 7anos)
Esse estágio é caracterizado pela interiorização dos reflexos formados na etapa anterior, e pelo aparecimento da linguagem, da função simbólica, do pensamento ou representação, os quais designam a capacidade de representar mentalmente pessoas, situações, objetos e acontecimentos ausentes por meio dos símbolos e signos diferenciados, não dependendo unicamente das sensações e da experiência prática.
A percepção da criança é global, não discrimina detalhes, ela deixa-se levar pela aparência, sem relacionar aspectos. É nessa etapa também que surge o egocentrismo nas crianças, como se o mundo girasse entorno do seu eu, não conseguindo colocar-se, abstratamente, no lugar do outro, usando a inteligência e o pensamento, através do processo de assimilação, acomodação e adaptação, já que não consegue ainda operar.

3º Estágio: Operatório Concreto (7 aos 11/12 anos)
É nessa etapa que o pensamento evoluirá de modo a operar com coerência e lógica, deixando de confundir o real com a fantasia, lhe dando com conceitos abstratos, relacionando diferentes aspectos e abstrair dados da realidade, tendo assim uma lógica interna e habilidade de solucionar problemas concretos, saindo assim do seu egocentrismo, tornando-se capaz de se colocar no lugar do outro.
É nesse terceiro estágio em que as crianças operam com objetos, não se limitando a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração, como, por exemplo, as operações de classificação e seriação. Desenvolve também a capacidade de refazer um trajeto mental, voltando ao ponto inicial.

4º Estágio: Operatório-formal (11/12 anos aos 15/16 anos)
É nessa etapa que a criança é capaz de realizar raciocínios abstratos distante da realidade, raciocinando com hipóteses e deduções não só com objetos, surgimento de outros ideais e interesses seguidos pelas suas crenças e valores.
A criança não se limita mais a representação imediata nem somente as relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente.
É nesse estágio que se desenvolve a sua própria identidade, podendo haver dúvidas entre o certo e o errado.

Idéias que perpassam os dias...

Com base na leitura dos textos Sobre a Pedagogia de Kant e Educação após Aushwitz de Adorno pode perceber que estes dois filósofos tinham elementos fundamentais em seus pensamentos e com isso levavam suas reflexões adiante mostrando-nos uma linha de pensamento referente à educação.
Como educadores, educandos e cidadãos estamos cercados de uma crise de valores étnicos e os autores Kant e Adorno encaram a educação tanto familiar quanto escolar como a principal solução de um problema para esta crise, pois acreditam que delas se transformam a formação intelectual dos indivíduos.
Os autores Kant e Adorno também registram que somente por meio da educação é possível chegar a um homem num estado melhor da espécie, isto é, um homem que seja capaz de construir suas próprias idéias, libertando-se dos velhos conceitos perpassados pelo senso comum e pela própria falta de informação.
A luz das idéias de Kant e Adorno me remeto a sala de aula e percebo a urgência de buscarmos através da educação uma forma de desenvolver nos educandos suas capacidades de organizar seu pensamentos e agir com responsabilidade social, pois somente no exercício de uma educação voltada para a transformação, seria capaz de produzir a autoconsciência crítica, naqueles que sem ela não teriam como hábito produzir sua próprias idéias através da reflexão.
Contudo, uma educação significante e qualificada propõe aos educandos refletir e questionara realidade, social, escolar, comunitária, mundial e construir juntos uma sociedade com indivíduos críticos, com novas condutas, ações, pensamentos e conscientizações.

Desenvolvimento Moral

A partir das leituras propostas pela Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque de Psicologia II, pude refletir sobre uma situação ocorrida com os alunos do primeiro ano quando propus uma atividade e no decorrer do trabalho observei que o aluno Pedro (nome fictício), ao passar pelo seu colega João (nome fictício) esbarrou e bateu em seu braço, riscando o desenho que João estava pintando. Este vira para o lado e faz o mesmo na folha de Pedro que estava sentado ao seu lado. Assim, cria-se um conflito moral entre os dois.
Diante da situação ocorrida, procurei juntamente com os alunos refletir sobre a situação ocorrida na sala de aula, mostrando a necessidade do respeito mútuo entre crianças e adultos, destacando a importância da conversa nos momentos de discórdia antes de tomar qualquer atitude agressiva com o outro.
No texto “Significações de violência na Escola: Equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança?” da professora Jaqueline Picetti relata que segundo Piaget “... em torno dos 10 anos, os atos são avaliados segundo seus resultados, independente das intenções”.
Desta forma, pude notar que o aluno João obteve somente seu ponto de vista, encontrando dificuldades em relação ao posicionamento de seu colega, já que havia esbarrado nele sem a intenção de prejudicá-lo.
Segundo Piaget, a heteronomia é a fase em que são introduzidas pelos adultos normas sociais as crianças, as quais são base para agirem moralmente, sendo que após a reflexão, a criança passará a considerar, conhecê-las e reavaliá-las. Acredito que esta criança encontra-se nesta fase do desenvolvimento moral.

Seminário Integrador VI

Ao concluir as atividades de recuperação deste eixo VI e a orientação do SI para que analisasse uns Portfólios de Aprendizagens construído por algumas colegas, provocou-me uma série de mudanças na forma de pensar e encarar meu Portifólio de Aprendizagem.
Na medida em que cada item do roteiro a ser seguido para analise era explorado, ia me remetendo ao meu trabalho e percebia neste vários pontos a serem melhorados e/ou aprimorados, fortalecendo as aprendizagens sobre esta temática pedagógica.
Os portfólios das colegas foram analisados sob vários aspectos como: fazer comentário comparativo do seu blog com o dos colegas, avaliar os dois blogs dos colegas comparando-os, refletir sobre a atividade e não atividade, verificar se ocorreu reformulação ou nova postagem em função da intervenção (comentários) de professores, tutores ou colegas, verificar se há postagens que abrangem a interdisciplinaridade, verificar se no conjunto do blog há uma postagem para cada interdisciplina, verificar se há regularidade nas postagens, verificar se há relação entre teoria e prática, verificar se há evidências e se há argumentos.
O exercício do espírito crítico sempre é promissor de aprendizagens, e neste caso foi capaz de me “clarear os olhos”, pois passei a sentir falta em meu trabalho de aspectos fundamentais em um Portifólio como a interdisciplinaridade, assiduidade, evidências, argumentos, teoria, prática e muita reflexão científica baseada nos textos. Existe a necessidade de todos estes aspectos para que rompa com concepções tradicionais de ensino.
Convém ressaltar que meu portifólio não carrega estas características, como os portfólios de minhas colegas que trazem teoria e prática de uma forma bem clara e instigadora de argumentos que eu ao ler e refletir sobre os textos estudados, não tinha pensado.
A interação dos tutores e professores foi fundamental para a conclusão de uma reflexão e isso observei no portifólio de Catiane Vargas onde a tutora levanta outra hipótese de uma idéia mal esclarecida e posteriormente a aluna Catiane responde e esclarece sua postagem de forma bem sucedida acontecendo neste momento a interação e aprendizagem.
Contudo, os aspectos positivos que observei ao ler os portfólios de Catiane Vargas e Gislaine Aguiar, concluo que realmente não tenho dado tanto valor as minhas aprendizagens, não valorizando os meus registros, minhas reflexões e colocando-as em prática. Perdi a chance de descrevê-la fazendo uma ligação entre as aprendizagens da faculdade, minha vida profissional e pessoal.
Agradeço a oportunidade de reler os textos e de compreender muito mais o eixo VI, no qual fará parte de minha vida por vários aspectos interessantíssimos onde tudo que aprendemos reflete em nossa vivencia e experiência.
De todas as minhas postagens acredito que minha melhor descrição de aprendizagem apareceu na “ANCESTRALIDADE” no qual consegui criar uma rede de aprendizagem com o texto sugerido, minha vida profissional e pessoal e na aplicação da mesma com meus alunos, caracterizando diferentes resultados e aprendizagens.
Parabéns as minhas colegas pela dedicação e desejo estar entre os portfólios selecionados no semestre que vem, mas para isso é preciso colocar em pratica tudo que aprendi na recuperação do Eixo VI.