quarta-feira, 24 de novembro de 2010

EIXO VII Estágio Curricular

Durante o estágio curricular desenvolvido na Escola Municipal de Ensino Fundamental José Felipe Schaeffer com a turma do 1° ano pude colocar em prática muitas atividades e aprendizagens pertinentes ao longo deste curso de Pedagogia (UFRGS).
Procurei apresentar uma reflexão teórico prática sobre às ações dentro e fora de nossa sala de aula, tendo como objetivo destacar sua importância para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional do educando, no primeiro ano do ensino fundamental. De acordo com os autores trabalhados, como Fernando Becker (2000), Tânia Fortuna (2000), Thais Gurgel (2009), podemos considerar a ação sobre o objeto de conhecimento, como um dos pilares da alfabetização, pois ela gera desequilíbrios e conseguintes mudanças nas hipóteses da criança.
É através da ação que aprendemos uns com os outros e que se constroem novos conhecimentos. Destaca-se também, a ação inteligente de planejamento do docente, que propicia a reflexão do aluno auxiliando assim no desenvolvimento de seu pensamento e no seu posicionamento crítico.
Desta forma creio que meu estágio curricular engrandeceu os educandos bem como as minhas certezas pedagógicas estudadas e refletidas durante estes anos de Licenciatura em Pedagogia pela UFRGS. A soma destas aprendizagens resultou no tema do meu TCC que defende que as mais variadas ações (Professor /Aluno) durante a alfabetização é uma nova proposta para o ensino.

Estudos referente ao VII semestre

Ao revisitar o VII Semestre do Curso de Licenciatura em Pedagogia detive-me na interdiscilplina de Didática, planejamento e avaliação onde propositalmente estudamos a história da educação desde Comênio e reavaliamos a educação nos dias de hoje. Através desta interdisciplina apendi muito rerente principalmente a avaliação, no qual tinha muitas duvidas ao avaliar.
Durante meu estagio utilizei critérios de avaliação variados de acordo com a necessidade. Alguns deles são: cooperação, participação/reflexão/expressão oral e escrita, interpretação individual ou grupal, etc.
Ou seja, faço uso da avaliação mediadora que tem como base a reflexão/ação, onde o professor torna-se mediador do conhecimento, tornando o planejamento flexível, após identificar as causas das dificuldades de seu aluno em aprender, oportunizando a troca de ideias entre e com seus alunos sem busca de um saber enriquecido, o qual é construído através da reflexão/assimilação/compreensão do “conteúdo” estudado, ao contrário da avaliação classificatória que se caracteriza pela transmissão de conhecimento, favorecendo a memorização/seleção/competição.

VI SEMESTRE

Ao revisitar o VI Semestre do curso de Licenciatura de Pedagogia pela UFRGS detive-me na interdisciplina: Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II onde estudos relacionadas sobre a teoria de Piaget e Emília Ferreiro.
Existem três diferentes formas de idealizar a relação ensino/aprendizagem que são:
Empirismo Pedagogia Diretiva
Apriorismo Pedagogia Não-Diretiva
Interacionismo/Construtivismo Pedagogia Relacional
O Empirismo se desenvolve a partir da concepção de que o aluno deve absorver os conhecimentos transmitidos pelo professor, sendo este um detentor do saber, o que torna uma sala de aula com estas características autoritária, injusta, ditatorial e ineficiente na maioria das vezes.
Já o Apriorismo acredita que o aluno aprende por si mesmo, o professor somente deverá auxilia-lo consideram que a criança já nasce com um conhecimento programada, algo herdado.
o Interacionismo ou ainda o Construtivismo. Esta epistemologia acredita na troca, na interação do sujeito com o objeto, com o meio, sendo construída, reformulada, adaptada de acordo com as experiências vividas.
Através da leitura que realizei ficou claro em minha mente a importância do professor direcionar seu profissionalismo em uma proposta pedagógica e que esta proposta esteja baseada no construtivismo. Baseado nesta reflexão meu TCC traz a importância da ação que é o destaque da proposta interacionista, onde o conhecimento é gerado a partir de raciocínios que possibilitem interações e reformulações de hipóteses.

As fases de desenvolvimento cognitivo e o reflexo na vida adulta

Ao revisitar as interdisciplinas do V Semestre do curso em Pedagogia pela UFRGS detive-me em analisar os estudos referentes a interdiscplina Psicologia na Vida adulta onde tive a oportunidade de ler o texto “Introdução da Vida Adulta” das professoras Tânea Marques, Luciane Real e Jaqueeeline Picceti e demais leituras de Erik Erikson referente a vida adulta. Com esta leitura percebi as fases que já passei e tive a oportunidade de analisar a fase que meu pai se encontrava, através de uma atividade proposta pela interdisciplina.
Descobri que meu pai se encontrava na fase de GERATIVIDADE X ESTAGNAÇÃO e através de uma pesquisa aprofundada resgatei diferentes aspectos da vida dele como: psicológicos, relacionais, familiares, amorosos, profissionais e financeiros.
O fato de analisar “alguém” que faz diferença em minha vida contribuiu para gravar em minha mente as fases que estudamos.
Assim, como esta análise que realizei durante o curso ao estar em sala de aula muitas das atitudes dos educando e educadores podemos também analisar. Maturana nos diz:
“A educação é um processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro” (MATURANA, 2001, p. 29).

Ciências Naturais

A interdisciplina Representações do mundo pelas Ciências Naturais estudada no Eixo IV do curso de Licenciatura em Pedagogia da UFRGS teve uma grande influência na minha pratica docente, evidenciando a autonomia dos educandos, bem como o uso de atividades práticas com o meio da observação.
Uma atividade interessantíssima proposta por esta interdisciplina foi mandar cada aluno (UFRGS) através de desenho representar palavras utilizadas em nosso cotidiano. As palavras eram abstratas, portanto poderia ser representadas de várias formas variando com o olhar e vivencia de cada um. Uns exemplos foram as palavras “FORÇA”, “ENERGIA” e “SAUDADE que foram representadas com dezenas figuras diferenciadas e a cada imagem um toque da realidade de cada ser.
Durante meu estagio com o primeiro ano procurei também dar a oportunidade aos educandos de expor suas ideias baseado em seus conhecimentos prévios. Ao trabalhar algumas palavras apliquei a mesma atividade e assim com nós universitários os alunos também representaram de acordo com o universo infantil, um exemplo foi representar a palavra “FORÇA” com alguns personagens de histórias em quadrinhos, etc.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Reformulado

Eixo lll – Literatura Infantil
Refletindo sobre o enfoque no terceiro semestre de Pedagogia pela UFRGS destaco como estudo pertinente a interdisciplina de Literatura Infantil.
O uso de literaturas infantil são práticas cotidianas dos docentes e em minha sala procuro levar o melhor da mesma e apresentar muitos textos, contos, histórias, rimas, poemas que vão ao encontro as dramáticas, além de autorias dos próprios alunos.
Para melhor aplicar durante meu estágio retomei a interdisciplinar de literatura conduzida pela professora Maximira que nos encantou com sua forma pedagógica de conduzir cada aula.
Apareceu em meu planejamento durante o estágio a história emocionante de Rubem Alves “O patinho que não aprendeu a voar” que durante a faculdade conhecemos e apresentamos como teatro.
A interdisciplina foi ao encontro com minha personalidade, pois admiro e gosto da arte, da criação, da imaginação... Assim como me encantou sei que encantou meus alunos também e o principal foi valorizar a contação de história de uma forma prazerosa.
As literaturas têm poder de poção mágica carregada de uma coerência como nos relata Fanny Abramovich em seu livro: Literatura Infantil Gostosuras e Bobices:
“... Mostrar desde cedo que não é uma atividade escolar a mais, mecânica e descontextualizada, mas uma atividade vital, que precisa ser, desde cedo, plena de significação”.
A contação de história pelo professor e também pelos familiares dos alunos é indicador de bons hábitos de leitura que se torna imprescindível para nossa educação.