segunda-feira, 25 de agosto de 2008

"Paulo Freire"

Para a minha vida profissional “Paulo Freire” é um exemplo, também um espelho para que eu possa exercer essa profissão com mais entusiasmo, otimismo, perseverança e enfrentar todos os obstáculos que ao longo desta caminhada tenho enfrentado.
Uma frase que contribui muito com meu planejamento é “aprender ensinando e ensinar aprendendo”, pois para que eu possa ensinar tenho que me auto avaliar se estou preparada para buscar o conhecimento junto com meus educandos, fazer meus estudos, fazer questionamentos, saber o que quero instigar em meus alunos, fazê-los pensar, refletir, direcioná-los a uma visão critica e observadora, pois cada aluno trás seus conhecimentos prévios que este contribui muito com a aprendizagem como um todo.
Com as leituras realizadas dos livros de “Pedagogia da Autonomia” e “Pedagogia da Indagação” de Paulo Freire, proposta pela Interdisciplina Escola, Cultura e Sociedade, reavaliei minha prática, seu valores e conclui que nós seres humanos somos seres inacabados, estamos sempre em constante processo de aprendizagens.
Quando falamos em aprendizagens, nós professores nos direcionamos a sala de aula como uma maior ferramenta de obtermos conhecimentos.
Nesse processo, faz-se necessário a presença da curiosidade, pois ela desenvolve o perguntar, conhecer, atuar, reconhecer, além de convocar à imaginação, a intuição, as emoções, a capacidade de compreender, etc.
Acredito que devemos respeitar as curiosidades dos educandos, revelando assim seus interesses e descobertas, construindo assim novas aprendizagens.
Como exemplo, posso citar se os alunos desejam saber sobre alguma curiosidade em geral devemos aproveitar “ganchos” para globalizar as disciplinas, instigar o interesse das coisas partindo da curiosidade deles.
Bem como a criatividade, é importante também saber escutar os alunos, pois escutando, aprendo a me colocar, situar em minhas idéias, a qual será capaz de interagir e comunicar, o direito de concordar e discordar, de me posicionar frente minhas opiniões, assim também como o aluno, expandindo seus conhecimentos e construindo um ambiente harmonioso.
Do mesmo modo, no ambiente escolar, deve haver o respeito entre ambos, possibilitando assim trocas mútuas que irão contribuir para o crescimento intelectual do indivíduo e reproduzir um ambiente de direitos e dever igualitário, assim como dizia Paulo Freire em seu livro Pedagogia da Autonomia (pág. 107) que “ninguém é superior a ninguém”.
Esses saberes da pratica educativa, são aprendidos no início da formação no magistério, quando somos preparados para auxiliar os alunos na produção de conhecimentos, no desenvolvimento de suas habilidades e de sua autonomia.
Neste processo, não podemos entender a educação como uma experiência fria, sem sentimentos e emoções, sem desejos e sonhos, sem a liberdade de expressão. É preciso que haja o respeito do professor com a maneira que o aluno tem de ver o mundo e com os conhecimentos prévios já trazidos consigo e aproveitá-los para a partir deles buscar novas informações e abrir caminhos para novos assuntos.
Portanto pretendo ler muito referente às descobertas e pesquisas de Paulo Freire e ser como ele um ser humano e educador na fé, na educação evidenciando suas trajetórias, sendo apaixonada pelo mundo e pela vida.

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