sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Literatura

Contação de História foi mais um obstáculo para nosso grupo subjugar os conceitos de relacionamento, criatividade e construtivismo.
A oportunidade de trabalharmos juntos foi muito bacana, pois precisamos de muitos encontros para obter um resultado compatível ao que planejávamos.
Nossa colega Carem sugeriu a Historia “O Patinho que não aprendeu a voar” e todo o grupo (11 integrantes) ficou fascinado com o objetivo desta história de Rubem Alves.
A sintonia entre o grupo foi primordial, estudamos a história, selecionamos falas, personagens e recriamos de uma forma lúdica nossa contação... Preferimos contar nossa história sem o auxilio de narrador para tornar a mesma real e que o público sentisse as expressões faciais e corporais de cada um dos integrantes.
Consegui expressar através de uma paródia que o grupo compôs uma música finalizando nossa contação, no qual deu um sentido ao resumo e ao objetivo desta história.
Sentimos que o público absorveu a mensagem e se emocionou juntamente com os personagens, em cada cena, tornando para todo grupo uma satisfação muito grande ao ver o resultado de nossos esforços.
Levei todo este material para minha sala de aula, recriei a história com meus alunos através de fantoches e pude observar que ao educandos sentiram entusiasmo ao conhecer esta história e com muita criatividade também tornaram nossa aula fantástica.
Contudo pude perceber que a contação de histórias tanto para adultos quanto para as crianças é muito prazerosa, no momento que nos dedicamos e entramos na história.
Agradeço a Deus pelo ensejo de trabalhar com colegas e amigos, que tornaram nossa atividade emocionante. Parabéns para Professora Maximira que conduziu esta atividade e nos proporcionou de uma forma palpável a oportunidade de conhecer mais um pouco sobre a literatura infantil brasileira.

6ª Bienal do Mercosul

A Bienal do Mercosul é uma grande amostra de arte realizada em nosso estado, tornando de Porto Alegre um pólo cultural.
A oportunidade de conhecê-la começou nas atividades e textos preparatórios onde consegui discernir e diferenciar obtendo objetivos claros da visita, das obras e todos os contextos que envolvem a mesma como: sua história, artistas, bibliografias. Enfim se propósito do historiador de arte Gabriel Peres Barreiro que organizou toda amostra na metáfora central de “TERCEIRA MARGEM DO RIO” do conto de Guimarães Rosa, era realmente despertar em meus pensamentos uma terceira visão referente à arte e as obras apresentadas dos artistas Francisco Matto, Jorge Macchi e Oyvind Fahlstrom, conseguiu.
Minha personalidade se identificou muito com as obras de Jorge Macchi devido à simplicidade e criatividade. Vou destacar uma das amostras que realizei com meus alunos.
Recriei o “Travesseiro Amarrado” (uma das obras que mais gostei de Macchi), devido a turma ser muito “elétrica” e todos perceberam a grandeza da obra e destacaram muitas interpretações como: insônia, vizinhos barulhentos, consciência pesada, medos, injustiças que ocorrem no nosso dia a dia , piano, professor cansado,etc.
No decorrer de minha aula falei um pouco sobre este artista argentino e através de Power-Point apresentei outras obras.
Todos os alunos perceberam que o artista utilizou de coisas do nosso cotidiano, objetos simples, mas muito bem elaborados.
Para nós educadores uma grande amostra cultural, aumenta nosso conhecimento, experiência profissional e torna a aplicação em sala de aula mais concreta devida toda a bagagem de idéias e vivências que adquirimos ao ir a Bienal.
É de grande valia ter este terceiro olhar mediante materiais tão simples no qual não damos tanta importância que somado a criatividade e a vivencia de cada ser, torna-se uma obra, pois damos sentido as coisas e um ótimo resultado, criando assim um novo olhar sobre as coisas do mundo.